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domingo, 23 de janeiro de 2011

"Não é opinião pessoal minha, é DEUS que ordena sobre a pena de morte"! Garante João Marcos no 'Bom dia Cidade'

João Marcos (blusa amarela) insiste que Deus quer aplicação da pena de morte
Foto: Emaciel Rodrigues


A lei do Antigo Testamento ordenava a pena de morte para vários atos: assassinato (Êxodo 21:12), seqüestro (Êxodo 21:16), deitar-se com animais (Êxodo 22:19), adultério (Levítico 20:10), homossexualismo (Levítico 20:13), ser um falso profeta (Deuteronômio 13:5), prostituição e estupro (Deuteronômio 22:4), e diversos outros crimes. Mostrava João Marcos com a Bíblia aberta durante o programa pela TV Sinal de Aracati.

O músico e oficial de Justiça no município de Fortim, Antônio José Gomes, um dos inúmeros participantes via msn rebateu a teoría do 'exterminio divino' citando o seguinte: "Deus frequentemente demonstrava misericórdia quando a pena de morte era dada. Davi cometeu adultério e homicídio, e mesmo assim Deus não exigiu que sua vida fosse tirada (2 Samuel 11:1-5, 14-17; 2 Samuel 12:13)".

Mas o entrevistado João Marcos não se contentava e justificava que "Daví foi uma exceção de Deus pois, a partir de Davi viria a ascedência até os dias de Jesus Cristo".
Quando Jesus respondeu aos fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra” (João 8:7)." João Marcos justificou que Jesus não rejeitava a pena de morte contra Maria Madalena e sim, Jesus estava expondo a hipocrisia dos fariseus que queriam fazer com que Jesus violasse a lei do Antigo Testamento.

Foi o próprio Deus quem instituiu a pena de morte: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a Sua imagem” (Gênesis 9:6). Jesus concordaria com a pena de morte em alguns casos e naquele episódio da prostituta só não aceitou porque deveriam ter ficado ao menos duas testemunhas para que a pena fosse aplicada,mas, sairam todos.

João Marcos após ser questionado sobre a lei de amor praticada após a vinda de Jesus citou que " O apóstolo Paulo definitivamente reconheceu o poder do governo para instituir a pena de morte onde fosse apropriado (Romanos 13:1-5)".

Não resta dúvida que muitos temas bíblicos sempre serão polêmicos mas, ao que parece "a condenação ou absolvição" muitas vezes fica a critério dos 'estudiosos das escrituras' quando querem interpretar as inúmeras passagens ao modo que lhe convém sempre em defesa de sua instituição religiosa.

No fim das contas, todo e qualquer pecado que nós cometemos deveria resultar na pena de morte (Romanos 6:23). Mas, Felizmente, Deus demonstra o Seu amor por nós não nos condenando (Romanos 5:8).

Eu praticamente acredito que aplicação da 'pena capital' seria muito pouco para os exemplos em vídeos que veiculei hoje em meu programa.

Penso que a prisão perpétua e em alguns casos uma terapia eterna em penitenciárias agrícolas deveriam ser empregadas enquanto vida tiver alguns desses 'doentes psicóticos' que não oferecerem segurançaà sociedade ao ser libertado colocando inocentes em situação de perigo.
Os vídeos mostrados no programa foram alguns dos casos que chocaram o país:
Cenas de dois assassinatos registrados por câmeras de segurança, Menor de 14 anos que matou um comerciante com 20 tiros e confessa ter assassinado 12 pessoas em apenas 8 meses e por fim veiculamos um vídeo onde um filho visivelmente perturbado que matou a mãe a machadadas porque ‘ela não facilitava a felicidade dele’.

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